terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre distâncias

No final de semana passado aconteceu uma micareta em homenagem ao aniversário da minha cidade aqui. Eu vi tanta, mas tanta coisa que fiquei até meio assustada. Não, assustada não seria a palavra certa. Fique perplexa ao ver a decadência humana tão grande. Então, eu preciso dizer o que eu vim aqui pra dizer:
As suas atitudes definem a sua altitude. Você acha que está mais perto do céu ou da terra? Ande nos caminhos que satisfaçam as suas vontades, seu coração e que agradam aos seus olhos. Saiba, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá contas.


Não esqueçam: inhome12@hotmail.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Histórias de criança

A formiguinha e a neve 

Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário. Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho. Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu: 

- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho?
 

E o Sol, indiferente, respondeu:
 

- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
 

Então a pobre formiguinha disse:
 

- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
 
E o muro rapidamente respondeu:
 

- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
 

A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
 

- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
 

E o rato falou bem rápido:
 

- Mais forte que eu é o gato que me come.
 

A formiga então perguntou ao gato:
 

- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
 

O gato responde sem demora:
 

- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
 

A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
 

- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
 

- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
 

Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
 

- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
 

O homem olhou para a formiga e respondeu:
 

- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
 
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
 

- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
 

E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
 



_____________________________________________________________________________
Só queria informar aqui à Gabriela que o texto sobre a imagem dela já está  quase pronto. Só faltam alguns ajustes porque estou MUITO sem tempo ultimamente. E, queria avisar ao Bill Falcão pra mandar a que ele quiser pro email novo do blog. Agora, quanto a você leitor, espero que tenha entendido a mensagem e a intenção da história. Ela é a história que mais marcou a minha infância e era o livro que eu mais gostava. Achei no meio de umas caixas velhas ontem e decidi postar. Ahh, e o diálogo abaixo não fui eu quem escreveu, isso é de um filme que eu super recomendo (o nome tá no canto direito lá em baixo do post). No mais é isso. Beijos!

terça-feira, 7 de setembro de 2010



- Deve guardar seu diário, Cecily. Não vejo mesmo razão pra você manter um.
- Tenho um diário pra que possa escrever os maravilhosos segredos da minha vida. Se não os tivesse escrito, provavelmente os teria esquecido.
- A memória, minha querida Cecily, é o diário que todos nós carregamos.
- Acredito que a memória seja responsável por estes romances de três volumes que escrevem hoje em dia.
- Não fale com desprezo de um romance de três volumes, Cecily. Há muito tempo eu escrevi um.
- É mesmo, Sra. Prism? Espero que não tenha tido um final feliz.
- O bom acabou feliz, e o mal, infeliz. É isso que significa ficção.
- E a realidade, o que significa, então?



The Importance of being Earnest.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010