sexta-feira, 18 de março de 2011

Diretamente falando

Hoje no meu colégio houve uma certa discussão sobre religião. Como única evangélica da minha turma, sempre sou alvo de perguntas e o mais comum é eu ouvir coisas como "Ah, mas porque você não bebe e não vai em festas? É porque a sua igreja não permite?" ou "Mas vai dizer que você não sente vontade... Não tem nada demais", e eu sempre tento com o máximo de calma e clareza possível explicar todos os meus motivos. A primeira pergunta, por exemplo, eu ouvi hoje. Mas, o tempo que eu tive disponível para essa resposta não foi o suficiente, uma vez que a professora tinha acabado de entrar e já havia começado a anotar no quadro um exercício avaliativo enooorme pra fazer, então vou explicar aqui porque não fumo, não bebo, não uso drogas e nem faço as outras coisinhas cools que a maioria dos adolescentes de hoje fazem e acham a coisa mais normal do mundo.
Não faço essas coisas porque, além de não gostar e não ter a mínima vontade de fazer, elas não agradam o meu Deus. E essa questão vai muito além de seguir uma religião cegamente ou de não beber porque quem bebe vai para o inferno. Amo à Deus e faço isso com maior prazer.
Você pode não acreditar, mas eu vou te contar uma historinha agora. Desde muito, muito, muito, muito tempo atrás, antes mesmo de todas as criaturas nascerem e da Terra surgir, existe um Deus. Um Deus poderoso, grandioso, maravilhoso, amoroso e todas as outras qualidades com oso que você possa pensar. Ele vivia no reino dos céus, e haviam milhares de anjos feitos para sua adoração. Mas um anjo se rebelou e o desobedeceu. O preço, então, que ele teve que pagar por tal feito foi a morte. Como não havia no universo lugar para uma coisa tão horrível como a morte, foi criado o inferno. E até hoje esse anjo, com muitos outros que também desobedeceram a Deus, vive lá. Algum tempo depois, Deus nos criou... Perfeitos, à Sua imagem e semelhança, santos e puros de coração. Mas aquele mesmo anjo veio e plantou em nós a semente do pecado (com a nossa ajuda, claro). Como o pecado não pode conviver com a santidade divina e Deus é um Deus de palavra, deveríamos ter recebido o mesmo castigo que o anjo malvado recebeu. Mas, além de Deus de palavra, Ele é, acima de tudo, amor. E em nome desse amor, mandou seu único filho para restituir o sangue que precisava ser derramado como pagamento do pecado que cometemos. Esse filho, chamado Jesus, morreu então por mim, por você, por nós, para que não precisássemos morrer eternamente. Isso significa que quem O aceita como salvador vive eternamente. Mas não é nesse ponto que eu quero chegar. A questão é que o amor de Deus por mim é infinitamente grande e Ele me mostra isso a cada dia. O ar que eu respiro, a comida que eu como, a água que eu bebo, as roupas que eu visto, tudo é Ele que me dá. Todas as coisas desse mundo foram feitas pra que eu pudesse desfrutar. As estrelas, o céu, a lua, TUDO Ele fez. E sabe porque? Porque nos ama demais. E nos pede muita, mas muita pouca coisa mesmo em troca desse amor. As únicas coisas que Ele nos pede é que creiamos Nele, sejamos fiéis e O adoremos. E ser fiel inclui obediência. Então, eu acho que o mínimo mesmo que eu posso fazer para agradar um ser que faz absolutamente tudo por mim é deixar de beber naquela festinha que "não tem nada a ver". Porque isso O agrada e Ele deixa isso claro na Sua Palavra. Não farei uma coisa que eu posso, mas não me convém, e não me leva a nada. Porque pra mim, a vida não tem o mínimo sentido se Deus, o meu criador, não está feliz com as minhas atitudes. E eu não me importo de maneira alguma em estar por fora por causa disso. Não mesmo.
Tudo por causa do Seu amor.

quarta-feira, 16 de março de 2011



"- Saudosa, ao longe vês no céu a lua?
- Ó vejo sim...recordação fatal.
- Foi a luz dela que jurei ser tua durante a vida, e na mansão final."
(Noivado no Sepulcro - Soares de Passos)

Eu queria que alguém olhasse nos meus olhos e me dissesse "eu te amo" sem precisar dizer nada. Queria que alguém segurasse as minhas mãos com tamanha força e carinho, que fizesse todas as minhas dúvidas se tornarem certezas. Queria alguém que me aquecesse com um sorriso, que brincasse com os meus cabelos e que fosse, acima de tudo, meu melhor amigo, meu cúmplice. Queria alguém que olhasse pra mim de um jeito tão intenso que fizesse eu me sentir única, especial, indispensável e inerente pela primeira vez. Na verdade, eu quero mesmo (e muito) um amor sincero, VERDADEIRO, pra vida inteira. Será que alguém ainda sabe o que essas palavras significam?