tag:blogger.com,1999:blog-69337875551043898932024-02-21T21:29:36.121-08:00In HomeIvana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-77752828573151906942012-12-10T07:04:00.000-08:002012-12-10T07:04:56.231-08:00"Odeio brigar com você antes de dormir, fico com uma sensação tão ruim."<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
"Odeio brigar com você ao decorrer do dia, fico angustiada o resto dele."<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
"Odeio mesmo é brigar com você."Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-30434133885455594412012-10-09T18:12:00.001-07:002012-10-09T18:12:23.505-07:00Essa música não é do tipo que se escuta 10 vezes ao dia. Não é do tipo viciante, que fica no replay. E justamente por isso, não é o tipo de música que depois de um mês, enjoa.<br />
Essa música não é do tipo que se odeia logo de cara. Não é do tipo insuportável, <i>inescutável. </i>E justamente por isso, não é o tipo de música que você nunca ouviria.<br />
Essa música não é do tipo que se toca em festas. Não é do tipo dançante, não é feliz demais. E justamente por isso, não é o tipo de música que quando você está triste, não serve.<br />
Essa música não é do tipo que se ouve quando se está deprimida. Não é do tipo tocante, que tem um clímax arrebatador. E justamente por isso, não é o tipo de música que te faria chorar.<br />
Essa música não é do tipo que está na moda. Não é do tipo bombante, que todo mundo escuta. E justamente por isso, não é do tipo que se vai com o tempo.<br />
Essa música não é do tipo que tem um solo instrumental maravilhoso. Não é do tipo disputada por pagantes, amada por músicos. E justamente por isso, não é o tipo de música que depois que você grava, não tem mais graça.<br />
Essa música não é do tipo que tem uma cantora magnífica. Não é do tipo estonteante, forte. E justamente por isso, não é o tipo de música que dói os ouvidos de vez em quando.<br />
Essa música não é do tipo rock, bossa nova, axé, jazz, reggae, blues, forró, sertanejo, funk. Não é do tipo que tem características específicas, que pode ser definida. E justamente por isso, não é o tipo de música que necessita de rótulos.<br />
Essa música é apenas uma música. É do tipo que você ouve no máximo uma vez no dia, e aproveita cada segundo enquanto ela toca. É do tipo que você ouve sem se importar com seu estado de humor, porque ela te faz bem, estando você feliz ou triste. É do tipo que você ouve e carrega por anos. É do tipo normal, e surpreendentemente simples. É do tipo música. E é por isso que eu a amo.<br />
Essa música é do tipo você.Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-56566028543224823482011-09-22T10:35:00.000-07:002011-09-22T10:35:17.011-07:00Série: Clarissa #02Querido Deus,<br />
<br />
Oi, sou eu, a Clarisse, lembra? Aqui estou eu, há um certo tempo até, com essa folha de papel nas minhas mãos sem saber o que escrever. Talvez porque eu tenha prometido que iria falar mais com Senhor e faz quase 4 meses que fiz essa promessa. Talvez porque esteja um pouco cansada por causa do meu tratamento. Talvez porque tenha esquecido. Ou simplesmente porque talvez eu não saiba o que falar...<br />
O que eu sei é que agora Você é o único que pode me ouvir. Perdi a fala a cerca de 1 semana e isso tem sido um fardo pra mim. A minha querida Alice anda extremamente triste, apesar da tentativa de esconder isso. Ela quase não sai mais do quarto com medo de que eu precise de alguma coisa e isso tem me cortado o coração. Não queria vê-la jogar a vida fora assim, só pra cuidar de uma pobre velha como eu. Eu sei que o Senhor sabe o que faz, então se está na hora de me levar, que assim seja. Ela é jovem, bonita, inteligente, e tem um futuro promissor, sei disso! Então queria Te pedir pra tomar conta da minha filhinha. Sei também que já faz isso, mas não custa nada pedir de novo, certo?<br />
E falando em jovem... Uma coisa me chamou a atenção há uns 2 meses atrás, mas como eu ainda não tinha tido a oportunidade de comentar, só agora estou dizendo. O apartamento aqui de frente foi ocupado, o que é bom, porque agora eu pelo menos tenho algo para olhar. E numa dessas olhadas, vi a jovenzinha moreninha. Ela tem o costume de ficar na varanda, o que a deixa mais visível ainda pra mim. Não sei o porquê, mas ela tem chamado a minha atenção. Sempre alegre, com aqueles aparelhinhos no ouvido que eu não sei o nome, ela me parece realmente ser uma boa menina. Mas de uns dias pra cá ela anda tão pra baixo, coitadinha, chorando até... Então, eu queria pedir também por ela agora. Não sou bem a pessoa mais indicada pra isso, e nem tenho motivos, mas... Se possível dê um pouquinho da minha força pra ela, eu quase não já estou precisando mesmo. Mostra que a vida é bem mais que isso, que a dor e a tristeza vão passar. Ela parece ser tão novinha. Aposto que é dor de amor. Ai, como eu sofria por causa do Antônio! O Senhor precisava de ver! Autoritário, com aquele <i>jeitão</i> que só ele tinha, grosso até. Era cada <i>brigão. </i>Teve um dia que ele jogou as flores que tinha trazido pra mim no chão e pisou, acredita? Isso só porque eu reclamei que ele estava atrasado. Mas eu também, sempre <i>reclamona</i> e teimosa! Sorte da minha Alice não ter puxado esse meu lado, doce que só ela. Eu e o meu Antônio vivíamos em pé de guerra, mas ele era o amor da minha vida. Ainda é, sempre será. Mas enfim... Até parece que estou esquecendo com quem estou falando, <i>rs. </i>O Senhor sabe de tudo isso e muito mais. Sabe o futuro da minha filha, sabe o futuro da jovenzinha do apartamento da frente, sabe o meu futuro. E o que eu sei é que tudo está nas Suas mãos mais que suficientes. Então, toma, pode tomar conta de tudo. Vou tentar cumprir a minha promessa de falar com Você mais vezes, mas não prometo conseguir. Sabe como é, sou apenas uma pobre velha. Quer dizer, me desculpe... Pobre não, riquíssima! Posso estar doente, sem poder falar, mas tenho tesouros preciosos que o Senhor me deu e isso faz toda a diferença. Muito obrigada, me faz um bem enorme conversar com Você, mesmo que tão pouco. Amém. (Agora que já sei que é isso mesmo que falam, <i>rs</i>.)Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-25382863521732432502011-04-10T12:43:00.000-07:002011-04-10T12:50:42.016-07:00Série: Clarissa #01Querido Deus,<br />
<br />
Sei que há muito tempo não converso Contigo. Aliás, desde a minha <i>meninice </i>sei que venho agindo como se Você não existisse e não fizesse diferença. Mas dizem que no fim é que você começa a pensar no começo, não é? Pois é...<br />
Faz mais ou menos um ano e meio que eu descobri que estou doente. No começo continuei com a minha vida normalmente, afinal de contas, a doença não me fazia tão mal assim. Mas daqui alguns dias faz um mês que eu estou de cama, impossibilitada, doente, morrendo... Sei que pra muitos isso é uma coisa terrível, mas eu já estou nos meus 80 anos e sabia que um dia ou outro a minha hora ia chegar. É certeza, ela sempre chega.<br />
Já vivi o bastante, fiz o que tinha de fazer e não me arrependo da vida que escolhi. Tudo que eu fiz contribuiu para que eu chegasse onde estou hoje e a única coisa que eu mudaria é o relacionamento que eu tive com o Senhor, ou Você, como preferir, ao longo do tempo (me desculpe pela falta de jeito em conversar com o Senhor, sabe como é...). Tenho 3 filhas maravilhosas e mesmo que só a Alice tenha ficado para tomar conta de mim, amo a todas igualmente. Afinal de contas, elas têm vida própria, não é? Não podem deixar de aproveitar a vida por causa de uma velha como eu. Sinto muitas saudades delas, é claro. Aliás, saudades mesmo eu tenho é do meu velho e único Antônio. Ah, como eu fui feliz ao lado dele! Uma pena que o Senhor o tenha levado antes de mim, esse foi um sofrimento que eu realmente gostaria de não ter experimentado.<br />
Mas não é sobre nada disso que eu quero falar agora. Na verdade mesmo eu queria era agradecer. Agradecer, porque mesmo tendo dito no início dessa carta que eu sabia que havia chegado a minha hora, o Senhor tem me dado uma força incrível para lutar contra tudo isso e tem me abençoado. Passar um mês deitada numa cama sem nada pra fazer a não ser resistir à uma doença não é pra qualquer um. Lá no fundinho do meu coração eu tenho uma enorme vontade de continuar vivendo, uma enorme esperança de que tudo vai acabar bem. Todos esses fios e tubos ligados em mim de nada adiantariam se eu não estivesse lutando, sei disso. E sei que essa força vem do Senhor e eu agradeço por isso. Agradeço também pela minha linda Alice, que todos os dias cuida de mim com uma enorme dedicação. Ela é um presente!<br />
Mas enfim, não quero tomar muito o Seu tempo... Só de ter dito essas coisas e ter certeza de que um ser como Você me ouviu, eu fico imensamente feliz. Peço perdão por ter demorado tanto para reconhecê-Lo, mas prometo fazer isso mais vezes. É um conforto pra mim. Aliás, falando em conforto, acho que já está na hora do meu remédio. A dor de cabeça voltou e já começou a me incomodar. Vou chamar a Alice. Beijos, e até outra chance.<br />
<br />
Amém (acho que é isso mesmo que todo mundo diz no final, não é? rs).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7WtvHCggg7X8Hfo8glxT-gPvvtuIQle4G7R8uWJ0-HDCHmAX4ZyDmfuS_LEVZ7iZKAQAKd59Avv40CHic8J2IADd6EeI7dYv0BPnXUepuO-63hmhFrQkoRZRV8QwDD19Dc8-T9yushlJP/s1600/elderly.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7WtvHCggg7X8Hfo8glxT-gPvvtuIQle4G7R8uWJ0-HDCHmAX4ZyDmfuS_LEVZ7iZKAQAKd59Avv40CHic8J2IADd6EeI7dYv0BPnXUepuO-63hmhFrQkoRZRV8QwDD19Dc8-T9yushlJP/s1600/elderly.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">créditos da imagem: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.wesleydocarekingston.websyte.com.au/site.cfm?/wesleydocarekingston/1/">http://www.wesleydocarekingston.websyte.com.au/site.cfm?/wesleydocarekingston/1/</a></span><br />
<br />
ps: postarei as outras partes o mais breve possível, não deixem de ler.Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-14065366684996293852011-03-18T17:05:00.000-07:002011-03-18T17:05:11.993-07:00Diretamente falandoHoje no meu colégio houve uma certa discussão sobre religião. Como única evangélica da minha turma, sempre sou alvo de perguntas e o mais comum é eu ouvir coisas como "Ah, mas porque você não bebe e não vai em festas? É porque a sua igreja não permite?" ou "Mas vai dizer que você não sente vontade... Não tem nada demais", e eu sempre tento com o máximo de calma e clareza possível explicar todos os meus motivos. A primeira pergunta, por exemplo, eu ouvi hoje. Mas, o tempo que eu tive disponível para essa resposta não foi o suficiente, uma vez que a professora tinha acabado de entrar e já havia começado a anotar no quadro um exercício avaliativo <i>enooorme</i> pra fazer, então vou explicar aqui porque não fumo, não bebo, não uso drogas e nem faço as outras coisinhas <i>cools</i> que a maioria dos adolescentes de hoje fazem e acham a coisa mais normal do mundo.<br />
Não faço essas coisas porque, além de não gostar e não ter a mínima vontade de fazer, elas não agradam o meu Deus. E essa questão vai muito além de seguir uma religião cegamente ou de não beber porque quem bebe vai para o inferno. Amo à Deus e faço isso com maior prazer.<br />
Você pode não acreditar, mas eu vou te contar uma historinha agora. Desde muito, muito, muito, muito tempo atrás, antes mesmo de todas as criaturas nascerem e da Terra surgir, existe um Deus. Um Deus poderoso, grandioso, maravilhoso, amoroso e todas as outras qualidades com <i>oso</i> que você possa pensar. Ele vivia no reino dos céus, e haviam milhares de anjos feitos para sua adoração. Mas um anjo se rebelou e o desobedeceu. O preço, então, que ele teve que pagar por tal feito foi a morte. Como não havia no universo lugar para uma coisa tão horrível como a morte, foi criado o inferno. E até hoje esse anjo, com muitos outros que também desobedeceram a Deus, vive lá. Algum tempo depois, Deus nos criou... Perfeitos, à Sua imagem e semelhança, santos e puros de coração. Mas aquele mesmo anjo veio e plantou em nós a semente do pecado (com a nossa ajuda, claro). Como o pecado não pode conviver com a santidade divina e Deus é um Deus de palavra, deveríamos ter recebido o mesmo castigo que o anjo malvado recebeu. Mas, além de Deus de palavra, Ele é, acima de tudo, amor. E em nome desse amor, mandou seu único filho para restituir o sangue que precisava ser derramado como pagamento do pecado que cometemos. Esse filho, chamado <b>Jesus</b>, morreu então por mim, por você, <u>por nós</u>, para que não precisássemos morrer eternamente. Isso significa que quem O aceita como salvador vive eternamente. Mas não é nesse ponto que eu quero chegar. A questão é que o amor de Deus por mim é infinitamente grande e Ele me mostra isso a cada dia. O ar que eu respiro, a comida que eu como, a água que eu bebo, as roupas que eu visto, tudo é Ele que me dá. Todas as coisas desse mundo foram feitas pra que eu pudesse desfrutar. As estrelas, o céu, a lua, TUDO Ele fez. E sabe porque? Porque nos ama demais. E nos pede muita, mas muita pouca coisa mesmo em troca desse amor. As únicas coisas que Ele nos pede é que creiamos Nele, sejamos fiéis e O adoremos. E ser fiel inclui obediência. Então, eu acho que o mínimo mesmo que eu posso fazer para agradar um ser que faz absolutamente tudo por mim é deixar de beber naquela festinha que "não tem nada a ver". Porque isso O agrada e Ele deixa isso claro na Sua Palavra. Não farei uma coisa que eu posso, mas não me convém, e não me leva a nada. Porque pra mim, a vida não tem o mínimo sentido se Deus, o meu criador, não está feliz com as minhas atitudes. E eu não me importo de maneira alguma em estar por fora por causa disso. Não mesmo.<br />
<b>Tudo por causa do Seu amor.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEZhXrkWXZasuCZA1PBLSATCSdzHI4386bxNmvI-qX98BboGff6BISfIr42A4R4TjW7BsyQbKAbZwsmcxzWDdRj_DeVWOTDnnWbJhBIKKHXvy9_3MNSbwBkuAfg9GebtVG8WcXNbXRL_jU/s1600/tumblr_lhw9gmdba11qektpdo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEZhXrkWXZasuCZA1PBLSATCSdzHI4386bxNmvI-qX98BboGff6BISfIr42A4R4TjW7BsyQbKAbZwsmcxzWDdRj_DeVWOTDnnWbJhBIKKHXvy9_3MNSbwBkuAfg9GebtVG8WcXNbXRL_jU/s320/tumblr_lhw9gmdba11qektpdo1_500_large.jpg" width="242" /></a></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-56497093716066049732011-03-16T11:23:00.000-07:002011-03-16T11:31:53.468-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-r7VZyIcgC2dXd72vHYLzPKmsv6vJFhpZD0vQagRoXhaPWtcOMcc3nWSSQNbvsg8Z8IqO4SXOu-lJaT6bmsgi9H4drn33V1mCPYoESDiORjKUD2-LrsJMwuZkni29WGI54oYdKJ92ErY/s1600/tumblr_l7pnqg9pbD1qcurg1o1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-r7VZyIcgC2dXd72vHYLzPKmsv6vJFhpZD0vQagRoXhaPWtcOMcc3nWSSQNbvsg8Z8IqO4SXOu-lJaT6bmsgi9H4drn33V1mCPYoESDiORjKUD2-LrsJMwuZkni29WGI54oYdKJ92ErY/s400/tumblr_l7pnqg9pbD1qcurg1o1_500_large.png" width="400" /></a></div><i><br />
</i><br />
<i>"- Saudosa, ao longe vês no céu a lua?</i><br />
<i>- Ó vejo sim...recordação fatal.</i><br />
<i>- Foi a luz dela que jurei ser tua durante a vida, e na mansão final."</i><br />
(Noivado no Sepulcro - Soares de Passos)<br />
<br />
Eu queria que alguém olhasse nos meus olhos e me dissesse "eu te amo" sem precisar dizer nada. Queria que alguém segurasse as minhas mãos com tamanha força e carinho, que fizesse todas as minhas dúvidas se tornarem certezas. Queria alguém que me aquecesse com um sorriso, que brincasse com os meus cabelos e que fosse, acima de tudo, meu melhor amigo, meu cúmplice. Queria alguém que olhasse pra mim de um jeito tão intenso que fizesse eu me sentir única, especial, indispensável e inerente pela primeira vez. Na verdade, eu quero mesmo (e muito) um amor <b>sincero</b>, VERDADEIRO, pra <u>vida inteira</u>. Será que alguém ainda sabe o que essas palavras significam?Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-18218838152324466672011-01-12T10:58:00.000-08:002011-01-12T11:02:30.850-08:00Unidade<div style="text-align: justify;">O tempo é algo que decididamente não volta atrás. Com sua efemeridade, ele é sempre o culpado pelos amores esquecidos, amizades abandonadas, memórias perdidas e muitas vezes se torna a desculpa perfeita para a estagnação da maioria das pessoas. Não uma estagnação física, de lugar, mas de sentir. Eu sou um exemplo disso.</div><div style="text-align: justify;">Quando completei quinze anos de casada já havia desistido do amor há um bom tempo. A rispidez, falta de cumplicidade e carinho do meu dia-a-dia conjugal vinham me cansando e me corroendo por dentro cada vez mais, causando um desgaste cada dia um pouquinho maior na minha alma outrora apaixonada e vívida. A ignorância e brutalidade presente nas palavras e olhares trocados entre ele e eu já eram mais que comuns e pra mim não havia mais esperança. Qualquer sentimento bom e otimista em relação ao meu marido já havia sumido e eu continuava com ele por continuar, muitas vezes controlando uma vontade absurda de me sentir livre daquilo logo. Mas houve um dia, um único dia, em que eu deixei tudo de lado.</div><div style="text-align: justify;">Era o aniversário dele e, influenciada por antigas (e preciosas) amigas, decidi fazer uma surpresa. Um jantar romântico. Achei a coisa mais ridícula no início e mesmo organizando tudo meu coração ainda relutava em aproveitar toda a "expectativa" que rondava o preparo do jantar. Tudo pronto, comida na mesa, velas acesas, filhos fora de casa e eu, esperando, num vestido verde de cetim comprado especialmente para a ocasião. Me sentia um desastre total, desajeitada, boba por tentar ter um jantar romântico à luz de velas em plenos quarenta anos. Amor, frio na barriga, isso era coisa pra gente jovem. Quanta bobagem da minha parte!</div><div style="text-align: justify;">Depois de uns quinze minutos de espera ele chegou. Imaginei que fosse rir de mim ou agir indiferentemente como sempre fazia, mas depois de analisar cada pequeno detalhe da garagem que improvisava um cenário de filme, ele apenas sorriu. E um brilho intenso tomou conta dos seus olhos, lutando contra as lágrimas que tentavam se formar. Naquele momento todas as mágoas ajuntadas ao longo dos anos foram esquecidas, o enorme muro que o tempo (sim, ele!) ajudou a construir entre nós foi derrubado e, depois de muito tentar, eu consegui ver, mesmo que lá no fundo, o <i>rapazote</i> por quem me apaixonei há trinta anos atrás. Fiquei perplexa diante daquilo, não conseguia acreditar. Ele ainda estava lá! O amor da minha vida ainda estava lá, com o mesmo sorriso iluminado, com as mesmas mãos que um dia seguraram as minhas com amor e me deram segurança, com os mesmos olhos que me seguiam pelas ruas e me aqueciam com tanta ternura e admiração, com o mesmo coração que tanto me amou e um dia foi meu. Que ainda era meu. Ele ainda estava lá e tudo estava em seu devido lugar naquela noite.</div><div style="text-align: justify;">Quando o jantar acabou e as crianças já estavam de volta, em suas camas, nos deitamos abraçados. E apenas isso bastou. Palavras não precisaram ser ditas, nada precisava ser feito a partir dali. Eu via um novo caminho à nossa frente, iluminado, pronto pra ser trilhado por nós dois, juntos, como um só. Porque naquele momento eu senti que mesmo que o tempo passe e mesmo que novos machucados sejam feitos em nossos corações, sempre vai haver um momento em que tudo será resgatado. Inclusive o nosso amor. E é exatamente por isso que vai valer a pena.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJiwfTOifAXHTxUmHkVPdU3ThkAMT9RQI1kqHpTHvpvo5kEe69mjv4kLvV10PB2klBi8mUPpFDXZ9PDitX9j5FmI4OKGrL0CI6vl0l8WlO4Eq4ERMpiy4BSu8w4fVGcjE71cvDYDSCAq5/s1600/Imagem+012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJiwfTOifAXHTxUmHkVPdU3ThkAMT9RQI1kqHpTHvpvo5kEe69mjv4kLvV10PB2klBi8mUPpFDXZ9PDitX9j5FmI4OKGrL0CI6vl0l8WlO4Eq4ERMpiy4BSu8w4fVGcjE71cvDYDSCAq5/s400/Imagem+012.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i>Esse texto é uma história avulsa, mas é verdadeiramente e significativamente meu. Espero não ter decepcionado depois de tanto tempo.Um beijo.</i></span></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-3326992498192930402010-10-06T12:28:00.000-07:002010-10-06T12:29:56.110-07:00Pôneis. É.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5GL2N2WLhQS2oY0kO-exRXny0bYeJFSaA1qQi6GFu0GxKDj6Nun1J1XdhT_CzEEzxy1MVdJ15BpdPXWD-JaQzNTDr8v9JoPOUalAVOurqEqYbZUwbTiofkTsgA9WdHC4RZ4c631ZK6mu/s1600/tumblr_l8v5yjdUSS1qc8cvzo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK5GL2N2WLhQS2oY0kO-exRXny0bYeJFSaA1qQi6GFu0GxKDj6Nun1J1XdhT_CzEEzxy1MVdJ15BpdPXWD-JaQzNTDr8v9JoPOUalAVOurqEqYbZUwbTiofkTsgA9WdHC4RZ4c631ZK6mu/s400/tumblr_l8v5yjdUSS1qc8cvzo1_400_large.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><br />
</i></span></div><div style="text-align: right;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">A imagem tá meio deformada porque eu editei pra cortar o cigarro que o carinha tava fumando. A tirinha é muito inteligente, mas se tem outra coisa que eu odeio é cigarros. E tenho dito. Bjbj :*</span></i></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-73130729799651866692010-09-28T11:12:00.000-07:002010-09-28T11:14:46.117-07:00Sobre distânciasNo final de semana passado aconteceu uma micareta em homenagem ao aniversário da minha cidade aqui. Eu vi tanta, mas tanta coisa que fiquei até meio assustada. Não, assustada não seria a palavra certa. Fique perplexa ao ver a decadência humana tão grande. Então, eu preciso dizer o que eu vim aqui pra dizer:<br />
As suas <b>atitudes</b> definem a sua <b>altitude</b>. Você acha que está mais perto do céu ou da terra? Ande nos caminhos que satisfaçam as suas vontades, seu coração e que agradam aos seus olhos. Saiba, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá contas.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Não esqueçam: inhome12@hotmail.com</span></i></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-21415775536188383362010-09-21T16:06:00.000-07:002010-09-21T16:59:31.555-07:00Histórias de criança<div style="text-align: center;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><u><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">A formiguinha e a neve</span></span></u></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> </span></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span> </div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário. Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho. Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:</span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
E o Sol, indiferente, respondeu: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é o muro que me tampa. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
Então a pobre formiguinha disse: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
E o muro rapidamente respondeu:</span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é o rato, que me rói. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
A formiga, quase sem fôlego, perguntou: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
E o rato falou bem rápido: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é o gato que me come. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
A formiga então perguntou ao gato: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
O gato responde sem demora: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é o homem, que me bate. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
O homem olhou para a formiga e respondeu: </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:</span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho? </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
<br />
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre. </span> <span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div><div><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span> </span></div><div><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWW5rV3kpkCYMVZU-l3X_n_tWKUugeo_1fJF11XJqAOONU82MN-d4F0j7KivA6dMJdI6sj9G5pDwkig4tUvMU3Wq91o2vmNfp5oFOJEq96Jk-aG-OxOWZvJQsDcM27EtSNaw4UJhahqPnZ/s1600/tumblr_l85rns1EWA1qbah89o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWW5rV3kpkCYMVZU-l3X_n_tWKUugeo_1fJF11XJqAOONU82MN-d4F0j7KivA6dMJdI6sj9G5pDwkig4tUvMU3Wq91o2vmNfp5oFOJEq96Jk-aG-OxOWZvJQsDcM27EtSNaw4UJhahqPnZ/s320/tumblr_l85rns1EWA1qbah89o1_500_large.jpg" /></span></a></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span> </span></div><div style="text-align: right;">_____________________________________________________________________________</div><div style="text-align: right;"><span class="apple-converted-space"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Só queria informar aqui à Gabriela que o texto sobre a imagem dela já está quase pronto. Só faltam alguns ajustes porque estou MUITO sem tempo ultimamente. E, queria avisar ao Bill Falcão pra mandar a que ele quiser pro email novo do blog. Agora, quanto a você leitor, espero que tenha entendido a mensagem e a intenção da história. Ela é a história que mais marcou a minha infância e era o livro que eu mais gostava. Achei no meio de umas caixas velhas ontem e decidi postar. Ahh, e o diálogo abaixo não fui eu quem escreveu, isso é de um filme que eu super recomendo (o nome tá no canto direito lá em baixo do post). No mais é isso. Beijos!</span></i></span></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-29961586292769113172010-09-07T16:04:00.000-07:002010-09-07T16:04:39.080-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg85KZvmK2AHpeERdMCwF71JNIYJ4WTOznJDfziw76DLE9G3APDYSt28_jQr344TH968oPxasfb8XvOAvG7Eabk1aMz-V4WY3jmEPeH2qt58N98dDsnvK2DswpBMn6D5geXtmg2XZhIF5Sq/s1600/importance-of-being-earnest-7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg85KZvmK2AHpeERdMCwF71JNIYJ4WTOznJDfziw76DLE9G3APDYSt28_jQr344TH968oPxasfb8XvOAvG7Eabk1aMz-V4WY3jmEPeH2qt58N98dDsnvK2DswpBMn6D5geXtmg2XZhIF5Sq/s320/importance-of-being-earnest-7.jpg" /></a></div><div class="MsoNoSpacing"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNoSpacing"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNoSpacing"><o:p></o:p></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- Deve guardar seu diário, Cecily. Não vejo mesmo razão pra você manter um.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- Tenho um diário pra que possa escrever os maravilhosos segredos da minha vida. Se não os tivesse escrito, provavelmente os teria esquecido.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- A memória, minha querida Cecily, é o diário que todos nós carregamos.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- Acredito que a memória seja responsável por estes romances de três volumes que escrevem hoje em dia.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- Não fale com desprezo de um romance de três volumes, Cecily. Há muito tempo eu escrevi um.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- É mesmo, Sra. Prism? Espero que não tenha tido um final feliz.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- O bom acabou feliz, e o mal, infeliz. É isso que significa ficção.</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">- E a realidade, o que significa, então?</div><br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;"><i><br />
</i></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;"><i>The Importance of being Earnest.</i></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-25070780388133966302010-09-01T18:39:00.001-07:002010-09-01T18:40:51.784-07:00E não é que isso é verdade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUiRN4KIg-e7MMqzwvRVe4UppbN9v-RduEEpCPVU4S1v31SK7bHpIEBkRC0XXhNn7TYc3UMiOSCbjWAd5G6G44bzg4LKIv3YO1c-ePwNK7fIltjiIv_qcm3Qmnshpb37xv8GtUvj6gV9ki/s1600/tumblr_l7zkibJCE71qdsydjo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUiRN4KIg-e7MMqzwvRVe4UppbN9v-RduEEpCPVU4S1v31SK7bHpIEBkRC0XXhNn7TYc3UMiOSCbjWAd5G6G44bzg4LKIv3YO1c-ePwNK7fIltjiIv_qcm3Qmnshpb37xv8GtUvj6gV9ki/s400/tumblr_l7zkibJCE71qdsydjo1_400_large.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> <a href="http://weheartit.com/ivisn">We Heart It</a> </span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">também é cultura, minha gente.</span></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-33134389035259791912010-08-21T12:39:00.001-07:002010-08-21T12:41:41.089-07:00<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">I see the scars of searches everywhere I go</span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">From hearts to wars to literature to radio<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: justify;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">There's a question like a shame no one will show<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"What do I live for?"<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0cm;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> We are squandering this life<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Using people like ladders and words like knives<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">If we've eyes to see<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">If we've ears to hear<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">To find it in our hearts and mouths<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">The word that saves is near<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Shed that shallow skin<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Come and live again<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Leave all you were before<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">To believe is to begin<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0cm;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">There is truth in little corners of our lives<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">There are hints of it in songs and children's eyes<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">It's familiar, like an ancient lullaby<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">What do I live for?<o:p></o:p></span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eu vejo cicatrizes de buscas em todo lugar que vou<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">De corações a guerras, a literatura, ao rádio<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Há uma pergunta, como uma vergonha, que ninguém mostra<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"Para quê eu vivo?"<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Nós estamos desperdiçando essa vida<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Usando pessoas como escadas e palavras como punhais<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se temos olhos para ver<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se temos ouvidos para ouvir<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para descobrir em nossos corações e bocas<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A palavra que salva está próxima<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Livre-se dessa pele superficial<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Venha voltar a viver<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Deixe tudo o que você era antes<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Acreditar é começar<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Há verdades nas pequenas esquinas de nossas vidas<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Há dicas em músicas e nos olhos de uma criança<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É familiar, como um canção antiga<o:p></o:p></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para quê eu vivo</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">?</span></span><o:p></o:p></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: right;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Arial; line-height: 12pt; margin-bottom: 2.25pt; text-align: left;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Um beijo.</span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brooke Fraser - Hosea's Wife</span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></span></div></div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-17453627894859544962010-08-20T18:57:00.000-07:002010-08-20T18:59:30.935-07:00"<i>O'hana" means family. "Family" means nobody gets left behind. (Lilo & Stich)</i><br />
Até personagens de desenho sabem disso. Por que é tão difícil aprendermos?<br />
<br />
<div style="text-align: right;">Um beijo.</div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-75012580774562749932010-05-31T17:13:00.000-07:002010-05-31T17:13:13.850-07:00I've been waiting<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDat69qGkNiCnptXXrkvWpq2EbYvmYQ7yFdF674Tvjc18LJKzoGU4pGv_oGnXFMatCC7Mj3tXvjRViGTtjCFwIdQ9-4sMGaCCd0ov0q54X5eYmaz3E2kaJRlp8fx8PXDGDbteG2r5dZ2MJ/s1600/4616838005_e95eb5bd90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDat69qGkNiCnptXXrkvWpq2EbYvmYQ7yFdF674Tvjc18LJKzoGU4pGv_oGnXFMatCC7Mj3tXvjRViGTtjCFwIdQ9-4sMGaCCd0ov0q54X5eYmaz3E2kaJRlp8fx8PXDGDbteG2r5dZ2MJ/s400/4616838005_e95eb5bd90.jpg" width="400" /></a></div><br />
Laura queria muito se casar, mas queria alguém especial.<br />
Aos 15 anos fez uma lista com 20 características indispensárveis para seu futuro esposo.<br />
Aos 20 anos, reduziu sua lista para 15.<br />
Aos 25, riscou outras 5 características da lista. Restaram 10.<br />
Aos 30 anos, restou apenas uma: ser homem.<br />
<br />
Beijos!<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Música do dia: Guiding me home - Kutless</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Filme do dia: <span style="font-size: large;">O som do coração </span></span><span style="font-size: xx-small;">(acho que perceberam que a ênfase é porque o filme é muito bom, né)</span>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-27482096895821945962010-05-28T11:53:00.001-07:002010-05-28T11:58:51.495-07:00A liga<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFarley%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFarley%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
p.MsoNoSpacing, li.MsoNoSpacing, div.MsoNoSpacing
{mso-style-priority:1;
mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoPapDefault
{mso-style-type:export-only;
margin-bottom:10.0pt;
line-height:115%;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style>Oi pra todo mundo! (:</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
Então, eu tive mais algumas idéias daquele dia pra cá, graças a ajuda da Gabi, mas vou deixar ela pra outro post. O que eu vim fazer aqui mesmo foi comunicar a vocês que enviei hoje o texto pro concurso Capricho Fic. O tema dessa fase era: O projeto de Ciências. Depois de muuuuito pensar, saiu essa aberração aí. Sejam sinceros nos comentários, por favor. Por hoje é isso. Beeijos. <b><span style="font-size: 14pt;"> </span></b><br />
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 14pt;">A Liga<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing"><i>Todo mundo já tentou mudar o mundo uma vez.<o:p></o:p></i></div><div class="MsoNormal"><i>Eu não tentei. Eu mudei.</i><br />
<i></i><br />
<i></i><br />
<i></i><br />
<i><o:p></o:p></i></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsa3djlzm8aQtByQMKZlVqctWuMG-0C5KInB0lEIWDtC45GE-NvcHlZKrSP8diCEhA401m1vvtxDOwpF3rn7q56Gdxw-JrE76Ksx4cA2fVkms9YqNVvDnX-8PRZOnJ1NYYhHie2Ld9IOB1/s1600/A+IMAGEM+DA+MO%C3%87A+BONITA+DE+OLHOS+VERDES+CLAROS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsa3djlzm8aQtByQMKZlVqctWuMG-0C5KInB0lEIWDtC45GE-NvcHlZKrSP8diCEhA401m1vvtxDOwpF3rn7q56Gdxw-JrE76Ksx4cA2fVkms9YqNVvDnX-8PRZOnJ1NYYhHie2Ld9IOB1/s320/A+IMAGEM+DA+MO%C3%87A+BONITA+DE+OLHOS+VERDES+CLAROS.jpg" /></a></div><br />
Houve uma época, há muito tempo atrás, em que a paz reinava e as pessoas viviam felizes e unidas. Mas não foi nesse tempo que a história que eu vou lhes contar aconteceu. Na verdade, ela aconteceu na época da revolução digital, da violência escancarada, da fornicação livre e de todo o resto. Enfim...</div><div class="MsoNoSpacing">Na verdade, tudo começou mesmo foi na minha aula de ciências. Como de costume, eu não estava prestando atenção na aula. Sabe como é, minhas unhas precisavam de um trato urgente e olhar pro Dudu era muito mais interessante do que olhar para o professor Tavares. Por isso, eu acabei levando um D- na minha redação. Resultado? Recuperação. Assim como um terço da escola, meu trabalho de recuperação foi um projeto de ciências. O objetivo era fazer algo original e criativo que mudasse o mundo. Algumas pessoas fizeram compostas (lê-se: 99,99999%), outras tentaram fazer bicicletas com bateria elétrica e tiveram aquelas com projetos não-identificáveis, mas eu queria fazer algo diferente dessa vez. Teve até alguém que descobriu uma reação química que transmitia energia para alguns tipos de aparelhos eletrônicos, mas isso não mudava o mundo. E ele, mais do que a minha unha, precisa de um trato mais urgente ainda. E foi no meio da noite que tive a idéia: eu faria um super-herói. E fiz, com muito trabalho, mas fiz. Não daqueles que existem nas histórias em quadrinhos e que combatem os vilões, foram outros. Eu criei <i>A Super-Vassoura</i> pra passar varrendo toda a sujeira do mundo todo. Dizem que as pessoas têm receio de sujar o que está limpo, então vai ver agora ninguém suja mais o nosso planeta. Também criei <i>O Super-Liquidificador</i>, pra bater e triturar toda inveja e ambição desnecessária que tem tanto no mundo de hoje. Além disso, ele pode fazer um suco mágico de amor, confiança, plenitude e felicidade pra todo mundo beber. Vai ver assim, todas essas coisas entram na corrente sanguínea das pessoas e levam os sentimentos bons pro coração de cada um. Mas além deles, eu criei <i>O Super-Despertador </i>que, na minha opinião, é o mais forte. Eu fiz ele pensando em todos os adultos que eu vejo por aí. Ele tem o poder de trazer de volta as boas lembranças, as boas vibrações, a inocência, bondade e espontaneidade do coração de criança que, no fundo, no fundo, ainda está lá dentro da gente, eu sei. Ele também serve pra despertar os nossos sonhos e desejos mais profundos. Aqueles que nos motivam a continuar vivendo a cada dia e que deixa tudo mais belo, sabe? O motor e magia da vida.</div><div class="MsoNoSpacing">Talvez com uma liga de super-heróis dessa tudo melhore. No fundo, depende mais da gente do que de super poderes, sabe. Além disso, tem alguém mais poderoso que Deus? E Ele está com a gente vinte quatro horas por dia.</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">Texto escrito ao som de Mais uma vez – Renato Russo.<br />
<br />
</div><div class="MsoNoSpacing"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNoSpacing"><i><span style="font-size: small;">Música do dia: Só Rezo - Nx Zero</span></i></div><div class="MsoNoSpacing"><i><span style="font-size: small;">Livro do dia: As roupas novas do Imperador</span></i></div><div class="MsoNoSpacing"><i><span style="font-size: small;">Filme do dia: O menino do pijama listrado</span></i></div><div class="MsoNoSpacing"><i><span style="font-size: small;">Frase do dia: "Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem"</span></i></div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-90119432669870461452010-04-21T12:00:00.000-07:002011-01-11T09:02:36.546-08:00Cheiros diferentesDa sacada da varanda eu observava a vida alheia. Sentado na cadeira do meu falecido pai, fumando meu cigarrinho malandro de quinta categoria e bebendo o resto de tequila daquela garrafa velha, era aquecido pelo meu paletó judiado pelo tempo enquanto via atores e assistia a filmes efêmeros de brigas, conflitos, decepções, loucuras, vida. Rua amaldiçoada aquela. Calçada amaldiçoada aquela. Desgraças divertidas até.<br />
Mas aquele dia foi diferente. Vi o amor pela primeira vez, passando por mim e me enlaçando numa brisa e numa onda tão otimista, feliz, doce, tranquila, que cheguei a ter náuseas. Eu, que desconhecia a origem e manifestação de tal sentimento, fiquei atônito. Eu queria aquilo, isso era o que me dava mais medo. Queria aquela troca de olhares demorados, aquele andar de mãos dadas. Queria sentir e receber o carinho, dedicação e adoração transmitida de um para o outro inconscientemente. Mas não podia, não devia.<br />
Vivia feliz na minha solidão, com meus cigarros, tequila, paletó rasgado e nada mais. Não seria como meu pai, que chorando amaldiçoou a si e ao vento. Não seria como minha mãe que até hoje procura os cacos do próprio coração. O amor era um mito, uma fantasia feita pra crianças. E eu gostava de manter distância tanto do amor quanto de crianças.<br />
Me levantei então daquela varanda e deixei o filme de terror de lado, me enfiando dentro do meu quarto. Ali, em meio aos meus devaneios, estava seguro. Fiquei lá por dias, saindo apenas para comer e ir ao banheiro. A luz já havia sido cortada e o cheiro de homem suado e pizza estragada haviam sido adicionados ao odor peculiar de álcool barato e prostitutas do quarto.<br />
Mas a tortura estava prestes a começar, o dia de limpeza havia chegado. Não entendia porque os outros se importavam em limpar a bagunça que os próprios donos não queriam limpa. A minha imundice me lembrava do meu lugar, me protegia do mundo, dos sentimentos, das pessoas lá fora. Mas mesmo com todas as ameaças e gritos, a empregadinha não me deixou em paz. Alegou que era paga para isso e que seria demitida se não cumprisse seu trabalho. Ora, pois que fosse demitida então! Que tinha eu com a vida dela? Se quisesse dinheiro que trabalhasse de esquina a esquina toda noite. Mas me contive e decidi sair.<br />
Depois de tanto tempo, voltar à minha varanda era um bálsamo à minha alma e mesmo que eu lutasse contra aquilo, me rendi ao espírito de paz lá fora. Sem o efeito do cigarro e da tequila, a visão foi diferente, melhor. Foi então que eu a vi passar com os cabelos ao vento e a bochecha rosada. Fiquei estagnado, meus joelhos falharam e meu peito se apertou. Droga! Droga, droga, droga! Eu não podia, não devia. Mas ele não escolhe a quem pegar. Eu bem que sabia que não devia ter saído do meu mundo. Depois de xingar milhares de palavrões e botar pra correr a empregadinha candidata à prostituta agora, entrei pra dentro do meu quarto e fechei a porta novamente.<br />
Mas dessa vez, meu coração, minha alma, tudo me chamou pra fora. Peguei um retrato de papai e mamãe juntos e chorei, pedindo perdão por quebrar minha promessa. Tirei meu paletó, abandonei meus cigarros e tequila definitivamente e saí. Vivi.<br />
Algum tempo depois, consegui encontrar a garota dos cabelos esvoaçantes e bochechas rosadas. Ela estava com outro, mas não me importei. Depois disso, encontrei minha garota de verdade e eu não preciso mais de paletó pra me aquecer, porque ela faz isso só de me olhar. Nós vivemos juntos num apartamento que cheira à lavanda e ela é professora e eu fotógrafo profissional. Vamos nos casar daqui alguns dias. Mas hoje eu tenho uma coisa especial pra fazer. Vou pedir perdão à papai e mamãe por ter gastado trinta anos da minha vida em nada.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiToQlld8DD6a99y8um5kdT26A24hyphenhyphencYXbQmwYzfFX3ooJuef39qx8F-bjVNnMuZh_L_z4kljfAJudQAUml0rwQ6QPBwoy1ZeAAbdPbemhRG47hx7nr-oCAevFFgCbF7mXyP-ztPUL1Xpvm/s1600/100_2021.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462702923362580690" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiToQlld8DD6a99y8um5kdT26A24hyphenhyphencYXbQmwYzfFX3ooJuef39qx8F-bjVNnMuZh_L_z4kljfAJudQAUml0rwQ6QPBwoy1ZeAAbdPbemhRG47hx7nr-oCAevFFgCbF7mXyP-ztPUL1Xpvm/s400/100_2021.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 157px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
Ah, e a foto? É dela e fui eu que tirei.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: 85%;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">- A garota ali da foto sou eu mesma e esse texto foi escrito ao som de The Only Exception, Paramore.</span></span></span>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-46678181398945762212010-04-06T12:57:00.000-07:002010-04-08T15:08:11.729-07:00Secrets.<span style="font-style: italic;">O mundo é um grande apiário.<br />É, apiário, colméia, uma casa de abelhas.</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkM14v5Fd1vXs25A1UoO7YBGwtbxzMW_9qKU8D9VB8TKT7rUFoG_ABATUqfxjXi1iccvc2L9lygjwUNlCPRGZqsqFaWQW7ltJdawzOkGCrmZ0KMfw9N-GBiosD04Ter-CNlPOXC7Jh78N/s1600/2466_2007-0282-bees-images.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkM14v5Fd1vXs25A1UoO7YBGwtbxzMW_9qKU8D9VB8TKT7rUFoG_ABATUqfxjXi1iccvc2L9lygjwUNlCPRGZqsqFaWQW7ltJdawzOkGCrmZ0KMfw9N-GBiosD04Ter-CNlPOXC7Jh78N/s320/2466_2007-0282-bees-images.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457889896137203314" /></a><br />As pessoas não fazem idéia da complexidade da vida numa colméia. As abelhas tem toda uma vida secreta, da qual nada sabemos, mas que é exemplo de que a racionalidade nos dada nem sempre funciona e de que quase nunca ouvimos o mais importante: nosso coração. Exemplo disso, toda vez que uma abelha pica alguém, morre na hora de desgrudar o ferrão. É da mesma maneira com quem machuca os outros, faz o mal. Não digo morte física, mas morte da alma, dos sentimentos, da humanidade, lentamente. Nenhuma abelha que ama a própria vida vai querer picar ninguém. Mas também não se pode bater nelas. Nem pensar em dar tapas. Amor, essa é a palavra. Até mesmo cada pequeno ser quer ser amado, que o diga seres "grandes" como nós. É, eu to mesmo falando daquela conversa de pagar ódio com amor. Uma corrente sabe? Se você oferece amor pra alguém, mais tarde essa pessoa vai passar pra frente e assim por diante. Até que um dia o gesto de amor vai chegar em você.<br />Mas não é só de amor que as abelhas entendem. Elas entendem de esperança, coletividade, perseverança. Esperança, porque mesmo quando as flores secam no verão elas não param de trabalhar, não desistem apesar de não terem com o que fazer o mel. Ao contrário, elas começam a sugar o fruto do sabugueiro. De coletividade, porque todas as abelhas trabalham juntas para resfriar a colméia. Todas. E de perseverança porque uma abelha pesa menos que uma pétala de flor, mas pode voar carregando um peso cem vezes maior que ela. As vezes a gente sempre acha que o nosso problema é insolúvel. Ele sempre é grande demais. Você tem nós na garganta, dificuldade de respirar, os pulmões e coração apertados. Sintomas de desesperado exagerado e descenecessário. Nunca é como você pensa. O problema nunca é grande demais, nunca é insolúvel e você não é o único. Nunca é. A vida tá aí, esperando pra ser vivida, não vista. O seu problema é tão pequeno diante das grandezas das coisas. Você sempre pode superar. Ajudado ou não, você sempre pode. Seja uma abelha.<br />Agora toda vez que me perguntarem que animal eu seria se eu fosse um, eu não vou mais dizer borboleta. Já não mais. Eu vou ser uma abelha. Decidido. Afinal de contas, é no verão quando as flores secam que elas produzem o melhor mel e o mais caro.<br /><br /><span style="font-style: italic;font-size:78%;" >- Texto inspirado em "A vida secreta das Abelhas"</span>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-19314112192615989072010-04-02T05:22:00.000-07:002010-04-06T14:40:08.028-07:00Pieguice mais que necessária e desejada!<span style="font-style:italic;">Eu nasci em 2 de Agosto de 1995. Há 14 anos e uns quebrados.<br />Minha mãe nasceu em 2 de Abril de 1961. Há exatamente 49 anos.<br />Exatamente, entenda o que eu digo.</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrk5u4iUgbzk29jyQ4leazq0pQ_XEhd7pCr8wyMy6_PCV2Iadfc0L8zmN8iwDkfp7V1LqWHEmhfcQXWQgu6ypv4WTNPfPAIBywdgJ3erL12fQYF3a_4wkupKIe8uaNycIZlPy_90zAehhv/s1600/PC240042.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 176px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrk5u4iUgbzk29jyQ4leazq0pQ_XEhd7pCr8wyMy6_PCV2Iadfc0L8zmN8iwDkfp7V1LqWHEmhfcQXWQgu6ypv4WTNPfPAIBywdgJ3erL12fQYF3a_4wkupKIe8uaNycIZlPy_90zAehhv/s320/PC240042.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5455521962985176754" /></a><br />Eu podia vir aqui hoje e dizer palavras lindas e emocionantes sobre tudo que a minha mãe significa pra mim. Mas isso não basta. Não basta dizer que ela é a pessoa em que eu mais me espelho por ter começado a trabalhar com 14 anos pra sustentar seus próprios irmãos. Não basta dizer que ela é um exemplo de pessoa porque conseguiu tudo na vida praticamente sozinha, batalhando todos os dias. Não basta dizer que ela é a mulher mais forte que eu já vi só por aguentar um parto atrás do outro, seguido da morte do próprio pai e ainda sair dessa depois, aguentando tudo sozinha, de novo. Não basta dizer que ela é a mulher mais baixinha e valente que eu já conheci e que defende o que acredita com unhas e dentes (e aí de quem ir contra!). Não basta dizer que ela é linda, maravilhosa, corajosa, inteligente, uma mulher de Deus! E que com os castigos, tapas e xingos de sempre, ela é tudo pra mim. E de diferença mesmo entre nós duas só os muitos anos de experiência. Porque, pode acreditar, a palavra <span style="font-style:italic;">idênticas<span style="font-weight:bold;"></span></span> foi criada pra nós. Mãezinha, eu sei que logo depois que eu terminar de escrever esse texto eu vou te fazer sentar em frente ao computador e ler isso, porque eu ainda não vou ter te dado parabéns, como sempre, já que eu sempre tento te fazer alguma surpresa antes da palavrinha mágica que todo mundo vai te dizer hoje. Porque você não merece parabéns hoje por hoje ser seu aniversário. Você merece parabéns todos os dias por ser quem você é! Que Deus te dê o dobro de força, o dobro de sabedoria, o dobro de coragem, o dobro de perseverança, o dobro de beleza, o dobro de tudo que a senhora já tem.<br />"Eu te amo" agora são palavras fúteis demais. Mas, eu te amo!Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-50457789103267080552010-03-13T17:11:00.000-08:002010-03-20T11:53:00.834-07:00Como o Che!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP1nDF-OICoCQOpjMqiXNTq_BQ6FB9UeO2mBPdSlnM2gJ-RkUz3Ux0QBG7EAdiGHnITJ7WBdivIXT2LVKEfRBiIYjf3xK7yodmLmMb4If1ZStc0P5V4rjvD1G1xeAZjD7CiXYDIDI1dvNr/s1600-h/liberdade-estrada_thumb%5B2%5D.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 245px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP1nDF-OICoCQOpjMqiXNTq_BQ6FB9UeO2mBPdSlnM2gJ-RkUz3Ux0QBG7EAdiGHnITJ7WBdivIXT2LVKEfRBiIYjf3xK7yodmLmMb4If1ZStc0P5V4rjvD1G1xeAZjD7CiXYDIDI1dvNr/s320/liberdade-estrada_thumb%5B2%5D.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449369851343398882" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CFarley%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.9pt 2.0cm 70.9pt 2.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">De vez em quando eu gostaria de voltar ao jardim de infância. Naquele tempo que podíamos até não conhecer as outras crianças, mas, mesmo assim, cinco minutos depois já estávamos brincando com elas como se fôssemos melhores amigos há muito tempo. Isso porque éramos o que queríamos ser e pronto. À medida que a gente vai crescendo, vai se decepcionando e enxergando um lado da vida que não conhecíamos antes. Lado obscuro, lado mal, que eu preferia não ter visto. A partir daí nossos dias se enchem de uma eterna monotonia e melancolia inigualáveis. Tudo perde a cor. Aquele amor e alegria que a gente tinha no peito vão se apertando cada vez mais até não sobrar quase nada. Tudo em que acreditávamos antes vira infantilidade e perda de tempo. É nesse momento que me vem uma nostalgia e enjôo imensos ao pensar que um dia eu posso chegar a ficar assim.</p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">Mas há! Eu tenho uma carta na manga. Há um tempo atrás, ela seria colocar as coisas que eu mais gostasse numa caixa, decorá-la com o máximo de frases otimistas do tipo "Nunca se esqueça de ser criança" e "Nunca se esqueça de quem você é por dentro" com a maior gama de canetinhas coloridas que eu pudesse juntar, e depois enterrar tudo até o dia que eu achasse que eu precisava relembrar tudo. É, eu gostava daquele filme da Britney Spears. Mas, agora eu vejo que talvez isso não funcione muito, afinal de contas serão só palavras. E apesar de palavras terem muito poder também, nesse caso elas não seriam muito adequadas. Então vamos partir pra ação.</p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">O plano seria uma rota de viagem. Destino? O mundo. Talvez eu vá até o deserto de Atacama, no Chile; até as pirâmides do Egito (se elas ainda existirem); até uma ilha vulcânica; até o Canadá, China, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Coréia do Sul e do Norte, Japão, Austrália, Argentina, Angola, África do Sul, México e todo o resto. Talvez eu até estude antes pra saber o que fazer nesses lugares. Exatamente como Che Guevara, O Che. Eu quero é me esbaldar, conhecer lugares e pessoas novas, correr e gritar o mais alto que eu puder, ajudar quem eu conseguir ajudar, ser quem eu quiser ser. E bem, eu posso até não fazer diferença nenhuma onde eu for e posso nem chegar a ir a lugar nenhum, mas o plano está feito. E eu espero realmente que quando eu crescer não ache isso tão infantil. E se achar, tomara que eu seja como a Dercy Gonçalves, tirando a parte dos palavrões. Ou como a Hebe Camargo. Ou talvez até mesmo como a minha doce avózinha que é muito mais viva e antenada que muitos quarentões e quarentonas por aí. Porque a monotonia e melancolia da vida adulta, esses eu não quero não!</p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">-----------------------------------------------------------------------------------------</p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="font-family: georgia;" class="MsoNormal">Hi people! Desculpem a demora pra postar, andei meio ocupada por esses dias. Sabem como é, primeiro ano do ensino médio não é mole não, hahaha. Mas enfim, tá aí mais um texto. Espero que gostem. E por favor, não saiam sem comentar, combinado? Beeeijos.
<br />
<br />ps: Sim, o layout está mudado. De novo.
<br /></p> Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-24787933502112001622010-03-09T13:13:00.000-08:002010-03-09T13:59:17.949-08:00Antoine de Saint-Exupéry, muito obrigada.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zuarlKGWHjfWtjcg2ymx9vf_GGjGzh2IF0ubH7eMsmsGAKrRXz0cc5Ule0KIJrMyHP0foUrinFIAvs-aYyRu60EWA5TX79Z0zNzufKfBuuwUOG9tiVxbpuD07mb1VtLMgTiQAH13xycg/s1600-h/4119993495_2e2956ced7.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 245px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3zuarlKGWHjfWtjcg2ymx9vf_GGjGzh2IF0ubH7eMsmsGAKrRXz0cc5Ule0KIJrMyHP0foUrinFIAvs-aYyRu60EWA5TX79Z0zNzufKfBuuwUOG9tiVxbpuD07mb1VtLMgTiQAH13xycg/s320/4119993495_2e2956ced7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446756337023690802" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;">"E a raposa disse: </span><span style="font-style: italic;">- Tu não és ainda pra mim senão um garoto inteiramente igual a cem outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo. E eu serei pra ti única no mundo...Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim não vale nada. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo."</span> - O pequeno Príncipe<br /><br /><b>' E isso é que é amor! Existe explicação melhor que essa?<br /></b>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-74439927589595768582010-02-28T06:34:00.000-08:002010-03-06T17:00:08.367-08:00Nada além de mimEu estava deitada, embaixo da sombra, quando uma leve brisa me fez abrir os olhos. Me deparei então com o lindo céu azul que acima de mim estava e com a ofuscante luz do sol. Levantei e me sentei. Observei o campo aberto à minha frente. Parei por um momento, respirei o ar quente e percebi que na verdade não era ali que eu queria estar. Então automicamente fechei os olhos e começei a imaginar os lugares que mais me apetecia. Me vi em uma pequena estrada, no meio de uma floresta cercada de enormes árvores floridas. Mal dava pra ver o sol, de tão altas que eram as árvores, mas sabia que era dia. Devia ser a primavera, a estação do romantismo como dizem, mas a estação do ano não era o que me importava de verdade e romantismo não era o que eu buscava naquele exato momento. Abri os meus olhos e vi que já não estava mais lá. Não entendi muito bem porque no início, mas não digo que fiquei triste. Não era ali que o meu coração estava, então de nada adiantava estar lá. Mas gostei da experiência. É, eu devia praticar isso. Então fechei os olhos novamente e vi uma trilha. Andei alguns minutos por ela até que cheguei em uma praia. Era o nascer do sol. Um momento lindo, mágico. Com certeza lá era melhor que a floresta. Fui até a beira do mar e me sentei na areia extremamente branca. A água era cristalina e dava pra ver os peixinhos coloridos nadando. Fiquei ali por um bom tempo, contemplando aquela imagem, até que o sol começou a esquentar demais. Era o momento de ir embora. Abri os olhos novamente e vi o campo em que estava. Olhei à minha volta tentando me agradar dali pra que não precisasse mais procurar o meu lugar, mas foi em vão. Então fechei os olhos e continuei a minha busca. Dessa vez me vi em uma clareira. Havia um riacho e um pouco mais abaixo dele, uma cachoeira. É, ali estava bom. Era calmo, sereno e até um pouquinho frio, apesar de também ser dia. Eu gostava disso. Coloquei os pés dentro d'água e me sentei em uma pedra. Mas ela era cheia de musgos e a água também estava muito fria. Não, ali não era onde eu queria estar também. Sem esperanças, abri os olhos e decidi ficar ali no campo mesmo. Estava cansada de procurar o meu lugar, nada parecia ser bom o suficiente. Eu precisava de verdade era me acostumar. Me deitei na relva e olhei pro céu. Já estava quase escurecendo e uma pequena lua apontava ao longe. Não dava pra vê-la direita por causa do sol que ainda brilhava lá em cima, mas eu sabia que ela estava lá. Olhei com mais precisão e finalmente consegui contemplá-la. Ela era tão linda. Tentei então olhar pro sol, afinal de contas, ele devia ser mais bonito ainda que a lua. Pelo menos, era isso que todo mundo dizia. Olhei pra ele mas rapidamente desviei os olhos. Ele brilhava tanto, mais tanto, que sua luz ofuscava os meus olhos. Estava decidido então, eu não gostava do sol. Ele sempre lá, se achando o rei. Ninguém conseguia chegar perto dele. Ele era perfeito demais. Eu gostava mesmo era da lua. Tranquila, linda, confiante, mas não se achava melhor que ninguém. E ao contrário do que dizem, de solitária ela não tinha nada. Estava sempre acompanhada pelas estrelas. A medida que a noite caía, eu começei a gostar mais ainda do lugar em que estava. Uma brisa fria, mas calma tomou o lugar do ar quente de antes e o céu agora estava muito mais cheio. Foi então que eu entendi tudo. Não se tratava do lugar em que eu estava, mas das coisas que tinham lá. Imediatamente então eu fechei os olhos e vi a floresta em que estava primeiro. Na minha mente e com o meu coração, mudei o quadro: tornei o dia noite. E eu gostei do que vi. Fui também até a praia e ao invés de um nascer do sol, imaginei o crepúsculo. E eu simplismente fiquei maravilhada com aquilo. Era tudo tão perfeito. Me lembrei então de que faltava um lugar. Fui até a clareira e fiz a mesma coisa que tinha feito nos outros lugares. E pra minha não surpresa, o resultado foi o mesmo. A noite fez com que a água ficasse quente e os musgos de antes não me encomodavam mais. Extremamente feliz com a minha descoberta, eu abri os olhos e o meu campo escuro me deu uma enorme paz. Então, com um sorriso no rosto, eu adormeci. Porque eu tinha a plena certeza de que finalmente tinha encontrado o meu lugar e que ele não dependia de nada, além de mim.
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrT6vRs8P2ZcCIS1foe9i9ZSDNK7rs5dRjbCa2knWCLiLE-QBEi169kCyCc7pktmn1A9G2MiLmP3UWBkpE5cKc3Fu5zzBA4h-ygwcNSNYuWFemGDMFT03EetelpbqUTeqAxxwNKyrcCVKE/s1600-h/olhandosol.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrT6vRs8P2ZcCIS1foe9i9ZSDNK7rs5dRjbCa2knWCLiLE-QBEi169kCyCc7pktmn1A9G2MiLmP3UWBkpE5cKc3Fu5zzBA4h-ygwcNSNYuWFemGDMFT03EetelpbqUTeqAxxwNKyrcCVKE/s320/olhandosol.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443305169631788162" border="0" /></a>
<br />
<br />Somebody Tell me: <a href="http://www.temnomenenhumnao.blogspot.com">www.temnomenenhumnao.blogspot.com</span></a>Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-49341248102554847702010-02-21T08:52:00.000-08:002010-02-21T09:34:35.474-08:00Lifehouse - Everything<span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);">[VEJAM O VÍDEO ANTES DE QUALQUER COISA]</span><br /><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxv4Lsdm2EzCsQ12gQ-80MAsT90Pv1gbNzf8wYvYu_1fc49vMQPZ5DKxN0dW6XdNXj0JUxQiv9OO2pKDPDx' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /><br /><div style="text-align: center;"><br /><br /></div>Você pode até fingir que não, mas a alegria que o dinheiro, a bebida, o sexo, a beleza exterior e todo o resto te proporciona é passageira. Depois daquela festa inesquecível, o problema sempre volta, vem a ressaca e muitas vezes, as consequencias do que você fez nela. O dinheiro não compra tudo, e o que ele compra um dia acaba. A beleza exterior um dia acaba. E depois o que vai te restar? A morte como no vídeo? Sabe pra onde você vai quando morrer? Eu sei que esse tipo de pergunta é muito pesada, mas é a verdade. Tudo um dia acaba. Eu sei pra onde eu vou. Sei que apesar de tanta coisa ruim no mundo tentando me afastar de Deus, eu posso estar perto dEle. E sei que nenhum problema nunca vai ser maior que Ele. Não entendo as coisas, não compreendo o mundo, mas confio em Deus. Afinal de contas, Você é tudo. É isso o que diz a música. Não sei se ficou muito claro, mas o tudo em questão é Deus. E isso é totalmente verdade. Ele é tudo pra nós. E mesmo que tenhamos pecado e fugido da presença Dele, assim como a menina da peça, Ele ainda nos salva no final. E Ele é maior que tudo e todos que tentam te deixar pra baixo. É maior que qualquer problema, pode fazer o impossível e enfrenta o que for por você. E sabe porque? AMOR. E não existe nenhum igual a esse.Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-64496760186869945442010-02-15T17:29:00.000-08:002010-02-15T18:28:56.835-08:00Tão comum<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3osRflcljFCUtRBuyODagK0r72hulyX-TZkQ9qy5dCXxLBrSodRdFnR0teTZWLC1C03e5ZfExTfCS8ScJ-YuB7iD1JYOPr1kjl6m9jjacKv6i_qeynKYmlds3x5VeUUI_gAa5Mb-1FOYr/s1600-h/3401567014_257b5c3204.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 204px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3osRflcljFCUtRBuyODagK0r72hulyX-TZkQ9qy5dCXxLBrSodRdFnR0teTZWLC1C03e5ZfExTfCS8ScJ-YuB7iD1JYOPr1kjl6m9jjacKv6i_qeynKYmlds3x5VeUUI_gAa5Mb-1FOYr/s320/3401567014_257b5c3204.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5438661218409917778" /></a><br />Então, na verdade mesmo, nem era pra eu estar postando hoje. Fiz uma postagem ontem e normalmente eu espero pelo menos uns quatro dias pra ver um número maior de comentários. Mas, apesar do número de comentários maior ainda ser um alvo, eu realmente preciso escrever. <span style="color: rgb(204, 204, 204); font-style: italic;">(se quiserem comentar ainda o post tá logo aqui abaixo)</span><br />Não sei se vocês repararam mas o blog está mudado. De novo. Não que eu mude de opinião a toda hora, apesar de isso não ser tão ruim, mas é que a maioria dos layouts que eu ponho nunca são bons o suficiente e encontrar um que se pareça comigo parece cada vez mais totalmente surreal. Mas dessa vez eu precisava mudá-lo de verdade. É como dizem, as mudanças interiores são vistas através das exteriores. Não sei se me expressei bem, mas o que quero dizer é que EU também mudei.<br />Sei que eu já disse isso uma porção de vezes e ultimamente tenho falado bastante, mas cada vez que eu digo isso é porque cresci um pouquinho mais. A vida é assim mesmo. Cada dia colocamos um tijolo a mais na construção. Eu sei que isso ficou bem piegas, mas é a verdade. Estamos sempre mudando e crescendo. Um sorriso, uma lágrima, qualquer ação e até mesmo palavras podem nos fazer crescer toda vez que precisamos. E eu precisei. Não sei bem o que acontece comigo e os meus textos, mas é incrível como a maioria dos blogs cresce e esse aqui não. Eu não sei se o problema é eu não ter vinte e quatro horas pra fazer propraganda ou se as coisas aqui são verdadeiramente uma merda, mas eu ainda prefiro acreditar que a primeira opção é a verdadeira. Então, eu passarei a mandar o link daqui pra todos os blogueiros possíveis e a República Capricho vai se tornar minha segunda casa. Então se isso não bastar, eu ainda tenho uma outra carta na manga.<br />A maioria dos textos que eu escrevo aqui dão um trabalho danado. Eu me esforço 100% pra que histórias avulsas sejam o mais verdadeiras possíveis e não tomem rumos infantis e idiotas. Mas, normalmente elas tomam esse rumo. Sei lá, é que as vezes parece que escrever sobre longas despedidas, ou longos encontros regados a romantismo e dramatismo e todas essas coisas piegas que todo mundo ama<span style="font-style: italic;"> </span>não me deixa satisfeita<span style="font-style: italic;">. </span>Não estou dizendo que amor é uma coisa ultrapassada, longe de mim isso, logo eu, romântica incorrigível. Mas é que eles nunca parecem o suficiente e são sempres...comuns. Ora, quem nunca ouviu uma linda história de amor como a do post debaixo? Isso é clássico. Eu sempre tentei dar uma de diferente, mas há algum tempo atrás percebi que todo mundo tenta fazer isso. Então, diferente de verdade é aquele que não tenta fazer nada. É o que é e pronto. Se ele não estiver na moda não tem problema, mas que mal há em estar? Qual o problema em seguir o modismo e ser como a sociedade quer? Nenhum, se você for assim de verdade. Então, eu me cansei de tentar fazer diferente porque eu sempre vou acabar igual a todos os outros. Eu digo que eu odeio rosa, mas eu não odeio. Só gosto mais de outras cores. E percebi que falar que preto é a única cor que presta, dizendo que eu cresci por achar que rosa é cor de menininha infantil, me deixou mais infantil ainda. Não digo que deixei de gostar de preto e nem que agora sou amante do rosa, mas agora eu posso equilibrar os dois. E percebi também que por mais que eu tente, eu nunca vou conseguir achar o meu gosto perfeito.<br />E é dessa mesma forma com os meus textos. Hoje eu estive lendo um arsenal de blogs um pouco diferentes dos que eu estou acostumada a ler sempre e me surpreendi de um jeito tão grande que essa mudança é reflexo disso. Eles são sempre verdadeiros. Não são comuns, mas eu sei que também não há nada de errado em ser. Porque eu quero o diferente e o comum, o engraçado e o filosófico. Talvez isso esteja no meu sangue desde pequena. Sempre gostei de brincar de bola e de casinha. Sempre quis ser a descolada e doce ao mesmo tempo e gosto de jazz e música clássica tanto quanto de rock pesado. E esse é o rumo que eu espero que o blog tome. Eu sempre vou tentar fazer textos enormes, filosóficos, cheio de fortes opiniãos e reflexivos de arrepiar qualquer um, mas se alguma dia sair apenas mais um romance, que seja. Porque muitas vezes, faz bem não se importar em dizer oi, eu sou normal. Contato que seja você, nada mais importa e tenha certeza de que tudo vai dar certo.Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-6933787555104389893.post-41020037134230332812010-02-14T13:15:00.000-08:002010-02-15T10:54:21.165-08:00Romance recentemente antigoEsses dias eu estava olhando as minhas antigas postagens no <a href="http://www.temnomenenhumnao.blogspot.com">Somebody Tell Me </a>e achei um texto que eu fiz há um bom tempo atrás, nos primeiros dias do blog. E bem, como eu to meio ocupada por esses dias (não por causa do carnaval) eu fiz algumas modificações e resolvi postar. Era uma tarefa de português que eu tinha feito. Uma paráfrase criativa feita a partir de uma poema, bem ruim por sinal. Bom, pelo menos eu achei. Pra quem não sabe, uma paráfrase criativa é um texto feito a partir de outro que pode levar qualquer rumo e ser escrito de qualquer maneira, contanto que o tema seja o mesmo do texto original. Enfim, eu fiz um romance e queria compartilhar com vocês. Eu vou ficando por aqui e vocês fiquem a vontade pra ler o texto e falar o que acharam. Beijos queridos leitores.<br /><br />Primeiro, o poema:<br /><br /><span style="font-weight:bold;">CONTOS EM LETRAS GARRAFAIS</span><br /><br />Todos os dia esvaziava<br />uma garrafa, colocava<br />dentro sua mensagem, e a<br />entregava ao mar.<br />Nunca recebeu resposta.<br />Mas tornou-se alcoólatra.<br /><br /><br /><br /><br />Agora, o texto:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirfa8iwwDFdH2cYUXqRfptPVm-KU_RVhFQmdewSlyft2qqjtwpc6253DW9mkfzo1MbQU9MJYU0D4Yeh-Yw87Io1G4chyMWj0Mk5x9KcWFmNcAK1G8r68LfSCUjIqOcMLrDKG-RMDHmZ8xN/s1600-h/a-kiss-under-the-tree.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirfa8iwwDFdH2cYUXqRfptPVm-KU_RVhFQmdewSlyft2qqjtwpc6253DW9mkfzo1MbQU9MJYU0D4Yeh-Yw87Io1G4chyMWj0Mk5x9KcWFmNcAK1G8r68LfSCUjIqOcMLrDKG-RMDHmZ8xN/s320/a-kiss-under-the-tree.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5438221638190334386" /></a><br /><br /><span style="font-weight:bold;">MANHÃ DE NATAL</span><br /><br />Ele tentou abraçá-la aos prantos como se o seu abraço a imobilizasse ou ajudasse de alguma forma pra que ela não partisse. Ela rapidamente se soltou e saiu andando.<br /><br />- Meu amor, por favor, não vá embora!<br />- Sinto muito Harry, não dá mais pra nós...<br /><br />E partiu, deixando-o em pé, acabado. Como ele a amava, mas por um deslize a havia perdido. Perdido o amor da sua vida. Lembrou-se então de como se conheceram. Era uma tarde de primavera e Harry havia sido demitido. Estava tão chateado, sabia que era um bom publicitário e não tinha culpa do que havia acontecido. Não sabia que uma única propraganda colocaria sua carreira a perder. Sentado ali, sozinho, ele aspirou o ar puro que estava ali e a brisa fria e calma das manhãs de Vancouver fez com uma lágrima quente rolasse pela sua face. "O que será de mim?", pensou ele. Estava tão mergulhado em seus pensamentos que nem percebeu que já havia passado da hora de fechar o parque. Caminhou, então, em direção à saída.<br />Foi então que ouviu alguém bater na porta do banheiro feminino.<br /><br />- Alguém, por favor ?! Eu estou trancada aqui, abram a porta!<br /><br />Mas Harry nem se importou e continuou andando. A moça então tornou a gritar. "Não custa nada ajudá-la", pensou ele, voltando para abrir a porta. Ele puxou a maçaneta e ela quase caiu. Ele nunca havia se esquecido, ela vestia um vestido florido, soltinho até o joelho e usava um suéter rosinha por cima. Com o cabelo curto até o limite do pescoço, e levemente maquiada ela parecia uma...manhã de natal. Essa era a única comparação que lhe vinha a cabeça capaz de demonstrar sua beleza e serenidade. Naquele momento, Harry sentiu seu coração bater mais forte, as pernas ficarem bambas e começou a suar. Não sabia o que estava acontecendo, mas sentia que precisava conhecê-la.<br /><br />- Oi, muito obrigada! - disse a garota sorrindo - Meu nome é Sofie, muito prazer!<br /><br />"Sofie", era assim que ela se chamava. Harry viu a mão dela estendida, mas havia perdido a fala e os movimentos. Observou o rosto da garota atentamente. Ela tinha traços femininos e gentis, o cabelo preto e liso e olhos cor de chocolate que juntos formavam um conjunto maravilhoso. Eram tão profundos e transmitiam tanta doçura, que era impossível não se render aos seus encantos. Lembrou-se, então, da mão estendida a sua espera.<br /><br />- Você é linda! - foi tudo que ele conseguiu dizer.<br /><br />Sofie riu.<br /><br />- Obrigada. Bom, eu acho melhor irmos antes que o parque feche.<br /><br />Ele concordou e saíram rumo à porta. Mas quando chegaram lá ela já havia sido fechada.<br /><br />- Acho que vamos ter que ficar aqui por enquanto - disse Harry, tirando um pequeno sorriso de vergonha de Sofie.<br /><br />Caminharam em direçao a uma árvore enorme, toda florida, onde se sentaram.<br /><br />- E, a propósito, qual é o seu nome?<br />- Ah, sim, é Harry.<br />- Harry...Então Harry, o que você faz?<br /><br />Ele lembrou-se então do que havia acontecido, mas por mais vergonha que tivesse de admitir, não conseguiu mentir pra ela, que o olhava fixamente.<br /><br />- Fui demitido. - disse tristemente.<br />- Ah, me desculpe. - Sofie falou envergonhada.<br /><br />Ele começou a rir descontroladamente e ela o acompanhou. Os dois ficaram assim por um bom tempo, rindo sozinhos. Harry então parou de rir subitamente e outra lágrima lavou seu rosto. Sofie então levantou a mão e afagou seu rosto, suave e carinhosamente, como que para confortá-lo. Ele segurou a mão dela em seu rosto e apenas isso foi necessário.<br /><br />E agora, desolado, sentado no sofá, com a cerveja na mão, Harry lembrava-se de tudo. Pensou nela, que a essa altura já estava no Japão. Sofie recebera uma proposta de trabalho por lá, mas não foi por isso que o deixou. Ela achava que havia sido traída, mas não era verdade. Harry a amava demais para pensar em outra mulher. Mas Sofie não sabia disso, e a culpa não era dela.<br /><br />Ao recuperar o emprego, Harry trabalhava o dia inteiro e se estressava demais. Se tornou frio, superficial e mau-humorado. Não demonstrava seu amor e Sofie não o reconhecia mais. A "suposta" traição, então, foi a gota d'água para o frágil coração dela. Harry olhou profundamente a garrafa de cerveja em sua mão, chorando novamente. Ele tinha que recuperar sua amada, só não sabia como. Foi então que veio a idéia. Saiu e comprou 100 garrafas e as esvaziou. Começou então a escrever diversos bilhetes e quanto tudo já estava pronto, saiu de carro em direção à praia. O propósito era ou que Sofie encontrasse alguma, o que era muito improvável, ou desse notícia de um maluco chamado Harry que estava "poluindo" o oceano. Em cada pedaço de papel ele escreveu uma mensagem: Me perdoe; Eu nunca seria capaz de te trair; Eu te amo demais...<br />E, no último pedaço, lembrando-se do primeiro encontro novamente, escreveu:<br />"Sofie, me perdoe por tudo. Eu fui um idiota e você não merece isso. Mas eu preciso da sua mão no meu rosto, eu preciso de você para me guiar. Eu te amo além da compreensão. Seja novamente minha manhã de natal?" E apenas isso foi necessário.Ivana Martinshttp://www.blogger.com/profile/15237363698362946927noreply@blogger.com5